segunda-feira, 3 de novembro de 2014

TEORIAS DE APRENDIZAGEM


A. Condicionamento Clássico/Pavloviano/Respondente 
Ênfase no comportamento observável. Parte do pressuposto que todo comportamento é aprendido. A
aprendizagem é vista como estabelecimento de associações E – R (estímulo – resposta). O comportamento, as
respostas e consequentemente a aprendizagem são regulados através dos estímulos antecedentes. O
comportamento respondente é controlado por um estímulo precedente.
A aprendizagem é uma modificação do comportamento provocado por um estimulo proveniente do meio
envolvente. Implica uma conexão necessária entre estímulos e respostas. Aprender é adquirir reflexos condicionados
entre estímulos e respostas e perceber a sua conexão.
Principais representantes dessa teoria: Pavlov e Watson.
B. Condicionamento Operante/Instrumental 
Teoria que enfatiza o papel regulador das consequências do comportamento e nas relações de contingência
entre Antecedentes (A), Comportamento (behaviour - B) e Conseqüências (C).
O Comportamento Operante é controlado por suas consequências - estímulos que se seguem à resposta.
A aprendizagem pode ser obtida pela utilização de recompensas, denominados "reforços positivos" e por punições
denominadas "reforços negativos".
O indivíduo adota um comportamento que lhe permite evitar os reforços negativos e aumentar as
probabilidades de conseguir reforços positivos.
Principais representantes dessa teoria: Thorndike e Skinner.
C. Modelo de Aprendizagem Social/Observacional/Vicariante/por Modelamento 
A aprendizagem ocorre através da observação de outros, ou seja, muitos comportamentos são aprendidos
através de um processo de observação do comportamento (e das respectivas consequências) de modelos sociais.
Permite poupar tempo comparativamente aos processos de aprendizagem por ensaios e erros.
A ênfase está na interação entre: situação observada - processos cognitivos do observador.
Aprende-se pela experiência e a observação do comportamento dos outros. O sujeito não utiliza tudo aquilo
que aprende, prefere o que lhe traz recompensas.
É um modelo de transição entre perspectivas comportamentais e cognitivas. Seu principal representante é A.
Brandura.
D. Epistemologia Genética de Piaget 
O ponto central está na estrutura cognitiva do sujeito. As estruturas cognitivas mudam através dos processos
de adaptação: assimilação e acomodação. A assimilação envolve a interpretação de eventos em termos de
estruturas cognitivas existentes, enquanto que a acomodação se refere à mudança da estrutura cognitiva para
compreender o meio. Níveis diferentes de desenvolvimento cognitivo.
E. Teoria Construtivista de Bruner 
O aprendizado é um processo ativo, baseado em conhecimentos prévios e os que estão sendo estudados. O
aprendiz filtra e transforma a nova informação, infere hipóteses e toma decisões.
O aprendiz é participante ativo no processo de aquisição de conhecimento, uma vez que a aprendizagem
está relacionada a contextos e experiências pessoais.
Aborda o currículo em espiral.
F. Teoria Sócio-cultural de Vygotsky 
O desenvolvimento cognitivo é limitado a um determinado potencial para cada intervalo de idade. (ZPD); o
indivíduo deve estar inserido em um grupo social e aprende o que seu grupo produz; o conhecimento surge primeiro
no grupo, para só depois ser interiorizado. A aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o professor e
com outros alunos.
G. Teoria Instrucional sobre as condições da aprendizagem de Gagné 
Teoria instrucional voltada para a descrição das condições que favorecem a aprendizagem de uma
capacidade específica.Diferentes tipos de resultados de aprendizagem requerem diferentes condições internas
e externas para que ocorram. Isso deve merecer enorme atenção quando do planejamento de um processo de
aprendizagem para que as condições externas requeridas possam ser oferecidas e para que as condições
internas (capacidades do aprendedor) estejam presentes em cada etapa. H. Gestaltismo
Enfatiza a percepção ao invés da resposta. A resposta é considerada como o sinal de que a aprendizagem
ocorreu e não como parte integral do processo. Não enfatiza a seqüência estímulo-resposta, mas o contexto ou
campo no qual o estímulo ocorre e o insight tem origem, quando a relação entre estímulo e o campo é percebida pelo
aprendiz.
I. Teoria da Inclusão de Ausubel
O fator mais importante de aprendizagem é o que o aluno já sabe. Para ocorrer a aprendizagem, conceitos
relevantes e inclusivos devem estar claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo. A aprendizagem ocorre
quando uma nova informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes preexistentes.
K. Inteligências múltiplas de Gardner 
No processo de ensino, deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e
tentar explorá-las para atingir o objetivo final, que é o aprendizado de determinado conteúdo.
J. Aprendizado Experimental de Rogers 
Deve-se buscar sempre o aprendizado experimental, pois as pessoas aprendem melhor aquilo que é
necessário. O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado bem sucedido. Enfatiza a importância do
aspecto interacional do aprendizado. O professor e o aluno aparecem como os co-responsáveis pela aprendizagem.
Facilitação da Aprendizagem e Auto-avaliação.
Teorias de Aprendizagem na Informática da Educação
Laaser et al., citado por Gutierrez (1994), ao buscar as abordagens teóricas para o uso da Informática na
Educação, em específico, para a Educação a Distância afirma "que ainda não foram produzidas teorias
completamente novas que possam ser oficialmente chamadas de teorias da educação a distância por si próprias”.
Em lugar têm sido adotadas as teorias de ensino e aprendizagem já desenvolvidas e destaca as seguintes:
AUTOR TEORIA PRESSUPOSTOS
Skinner: Controle do comportamento Estímulo e resposta
Ausubel: Organização do Desenvolvimento Apresentação estruturada, indo do geral ao para
o específico
Bruner : Aprendizagem pela descoberta Solução de problemas
Carl Rogers: Facilitação Liberdade aos alunos, criando uma atmosfera
amigável e igualitária.
Gagné: Ensino Aprendizagem hierárquica, parte dos conceitos
simples e vai aos complexos.

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